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QUEBRADEIRAS DE COCO BABAÇU, afirmação identitária e projetos tecnológicos

Título: QUEBRADEIRAS DE COCO BABAÇU, afirmação identitária e projetos tecnológicos

Autor: Cynthia Carvalho Martins

Ano: 2023

Edição: independente.

ISBN: 978-85-8227-291-6

 16 cm x 23 cm |  268 p.

Categoria:  Formas organizativas. Tecnologia.

 

 

Sobre o livro: 

 

 

Todos os que lerem esse livro verão o quanto saber-fazer e identidade social, juntos, "movem montanhas". 

 

O livro, Quebradeiras de coco babaçu, afirmação identitária e projetos tecnológicos: um saber difícil de explicar, encerra no título a ampla dimensão social da prática antropológica da autora que, diferentemente do que afirma na sua última parte, explica com profundo conhecimento cientifico, aquele saber que deu identidade social e força política à sociedade que se formou com a organização do trabalho de quebradeiras de coco, num dado período do século XX. 

 

Ao discutir o papel social daquelas bravas mulheres, enquanto uma organização social calcada na economia extrativista do babaçu, a profa. Cynthia evidencia o conhecimento tradicional inserido na lide de quebrar o coco e faz emergir uma questão cara ao debate atual dos historiadores das ciências, que são as relações entre o local e o global da produção de conhecimentos. O choque dessas relações surgiu quando a tradição do saber-fazer local foi atravessado pela intervenção de tecnologias que visavam substituir a mão de obra, no caso a feminina, pela máquina. 

 

Tanto quanto a importância do papel social das mulheres, esse livro se destaca como uma contribuição enriquecedora para o debate que busca compreender as dimensões e os limites que eventualmente se estabelecem entre os ditos conhecimentos globais e locais. Como bem mostra o estudo arqueológico apresentado no livro, as técnicas locais atravessaram séculos garantindo o sustento das famílias e preservando a natureza. Foram, porém, ignoradas pelos projetos "modernos" - representavam o "atraso". Contudo, a permanência do trabalho das quebradeiras acabou por introduzir o babaçu no mercado mundial. Ao contrário, as máquinas se tornaram obsoletas e, ao invés de campos de babaçu, formaram cemitérios de metal enferrujado. 

 

Como diz a autora: - Talvez a atualidade esteja na manutenção das relações sociais e na resistência das quebradeiras de coco.

 

Heloisa Maria Bertol Domingues MAST-MCTI

QUEBRADEIRAS DE COCO BABAÇU, afirmação identitária e projetos tecnológicos

R$ 50,00Preço

Livraria e Espaço Cultural AMEI

São Luís Shopping

 

Whatsapp: (98) 9 8283 2560

Email: ameilivraria@gmail.com

 

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