Título: Amélia Beviláqua - Alcione - A Academia Brasileira de Letras
Organizadora: Algemira de Macêdo Mendes
Ano: 2025
Categoria: 1.Literatura brasileira 2. Contos 3. Escrita Feminina
Categoria: 1. Literatura. 2. Ensaios brasileiros 3. Documentos
15x21 cm | 258 g | 86 páginas
15x21 cm | 258 g | 94 páginas
ISBN: 9788566732276
ISBN: 9788566732283
Sobre o livro:
Alcione
A escritora piauiense Amélia de Freitas Beviláqua utiliza a temática das relações humanas por meio de uma linguagem renovada que recupera o ritmo da fala. A memória descreve as agruras sofridas pelas personagens, da mesma forma que descreve os prazeres das coisas cotidianas, assim, revigorando a palavra de forma a torná-la mais flexível e sugestiva.
Segundo a historiadora Miridan Knox Falci (1997), em depoimento, Amélia Beviláqua comentava como aprendeu a ler e a escrever: à base de palmatória da figura carrancuda de um professor contratado por seu pai. Seu processo de educação torna-se evidente nos dizeres: “Não foram os livros nem os professores, que os tive em número muito escasso, quem abriu o caminho de minha intelectualidade, me deu o entendimento de tudo o que era necessário saber; foi a dor. Com ela aprendi muito. (Falci, 1997, p. 302).
A coletânea de contos que ora apresentamos denota o talento da escritora desde sua estreia em 1902, seja no conto homônimo Alcione, ou no Ouvindo uma lição de piano, Pelo espaço, Um perfil, Para o álbum da Florisa: ao meu cão, dentre outros. É possível perceber por suas temáticas que a questão da memória é o elo central das narrativas da escritora.
Profa. Dra. Algemira de Macedo Mendes
PPGL/UESPI/NELIPI
A Academia Brasileira de Letras
Amélia Carolina de Freitas Beviláqua nasceu em Jerumenha, Piauí (07-08-1860). Morou em São Luís (MA), posteriormente, em Recife (PE) e, por último, no Rio de Janeiro (RJ), onde veio a falecer em 1946. Foi casada com o jurista Clóvis Beviláqua com quem teve quatro filhas.
A escritora piauiense iniciou cedo sua vida literária. Ainda quando estudante, em São Luís, começou a escrever como colaboradora do jornal que circulava em seu colégio, publicando contos e poesias. Em 1889, publicou trabalhos em jornais de Recife e na Revista do Brasil, de São Paulo. Atuou, também, como redatora oficial da revista Lyrio, de Recife, em 1902, primeira revista feminista do Nordeste. Foi ocupante da cadeira 23 da Academia Piauiense de Letras e patrona da cadeira 48 da Ala Feminina da Casa Juvenal Galeno-Ceará. De sua vasta obra, constam crônicas, contos, poesias e romances – escritos publicados em diversos jornais e revistas do país. Romances: Através da vida (1906); Silhou-ettes (1906); Vesta (1908); Angústia (1913); Açuce-na (1921), Jeannete (1933); Contra a sorte (1933); Contos: Alcione (1902); Milagre de amor (1933); Flor do orfanato (1931); Ensaios: Aspectos (1905), Instrução e educação da infância (1906); Literatura e direito (1907); Impressões (1929); A Academia Brasileira de Letras (1930); Divagações sobre a consciência (1931); Alma universal (1935), Jorna-da pela infância, (1940).
Amélia Beviláqua - Alcione - A Academia Brasileira de Letras
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