Título: AGENTE, AGÊNCIAS E IMPRENSA NA CONSTRUÇÃO E DINÂMICA DOS REGIMES DITATORIAIS CONTEMPORÂNEOS
Organizadores: Monica Piccolo, Fábio Henrique Monteiro Silva
ISBN: 978-85-8227-270-1
15 x 22 cm | peso 488g | 368 páginas | Ano: 2022
Editora: UEMA
Categoria: História do Brasil. Ditadura. Liberdade de imprensa.
 
Sobre o livro:
 
De todas as paixões humanas, a paixão pela nossa História é a mais forte, a mais vivaz, a que nos leva a caminhos em busca do conhecer. A História nos proporciona o sonhar acordado, vivendo na universalidade sem consciência do bem e do mal, do tempo e do espaço. Com o dizível historiográfico, evocamos sentimentos, rimos, choramos, gritamos e até festejamos. Ficamos tristes e alegres. Mas, a nossa História, a nossa condição de ser, ainda que materializada, é o que nos permite compreender que estamos vivos.
 
Ao contarmos, ou analisarmos a História, temos a possibilidade de praticar a transcendentalidade. Eis a possibilidade do encontro com a verdade, ainda que a verdade não seja alcançada, mesmo por "Uma Comissão Nacional da Verdade". Mas o verossimil, alcançamos nesta obra "Agentes, agências e imprensa na construção e dinâmica dos Regimes Ditatoriais Contemporâneos". 
 
Na dor ou no conforto, o nosso viver torna-se "cada vez mais vibrante", pois a História é o elemento de palpitação da vida. Ainda que a "Maldita Trindade", de Mônica Piccolo, ou a "Propaganda Nazista", de Priscila Neves, nos façam temer determinada conjuntura histórica, concebemos História como a arte de (re)inventar o passado e, nesse processo de reinvenção, Clio é para muitos de nós a poética do mundo que percebe o intolerável, e captura o desejo de viver embora este desejo seja interrompido pela tortura ditatorial, quando dias tristes despencaram-se em fortes cascatas como rochas de vulcão, levando muitos dos nossos, deixando-nos o silêncio e transformando o azul do céu em tempestades cinzentas. Mas sabemos que houve "Justiça", que o "Novo" chegou, ainda que no Maranhão, e como uma espécie de "Milagre Brasileiro", o "Novo Maranhão" alargou seus desejos, pois, mesmo não sendo os únicos fiadores do passado, a nossa teia do saber continua atravessada pela condição de verdade. Essa verdade é o alicerce da dizibilidade dos artigos que compõem esta obra.